Op. Kýpros

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Ao longo dos tempos a ilha do Chipre tem vindo a ser colonizada por vários povos, desde os gregos, Egípcios, Romanos, Bizantinos, Franceses, Venezianos e Otomanos. Quando os Gregos, então ocupados pelos Otomanos (Turcos) ganharam independência, o Chipre, também ele ocupado, aspirou ao mesmo. Depois da derrota Turca frente aos russos em 1878, o Chipre revoltou-se, o que apressou o Reino Unido a intervir e a tomar conta da ilha em 1914.
    Os Cipriotas Gregos, assim como a igreja Ortodoxa tanto no Chipre como na Grécia protestavam cada vez mais por uma união oficial com a Grécia, apesar da população Turca estar contra, assim como a coroa Inglesa que via o Chipre como uma base militar no meio de mediterrâneo.
    Em 1956, estalou uma crise na Grécia. Nacionalistas Gregos tentaram um golpe de estado para derrubar o governo Britânico. Em 1956, após um acordo internacional, foi dada a independência ao Chipre.
    Os tempos de independência não foram de todo pacífico com Turcos e Gregos a defrontarem-se diante da questão da União com a Grécia. A Grécia em 1974, governada por uma ditadura militar, em conjunto com os nacionalistas gregos no Chipre, derrubaram o governo Cipriota para por um termo à questão. Esta acção desencadeou uma invasão da ilha do Chipre pelo governo Turco, que quis defender a População Turca. Este evento viu a ilha ser dividida pela ONU entre Cipriotas Gregos e Turcos
    A animosidade milenar entre a Grécia e a Turquia culmina no Chipre, o que faz da ilha um terreno extremamente sensível. Em 2019, a Turquia encontrou petróleo no Mar Egeu, e decidiu reivindicar propriedade sobre o mar, apesar do Mar ser na sua grande maioria habitado pelas ilhas Gregas. A Grécia impôs-se à reivindicação e lançou uma série de patrulhas aéreas e marítimas para afastar os Turcos. As tensões estão como nunca antes estiveram entre os dois inimigos e membros da NATO.
    Em 2021, a Turquia sabendo bem o valor estratégico que tem a ilha do Chipre, tenta uma nova invasão como a de 1974, e tem, numa fase inicial, um sucesso tremendo, já que ninguém esperava um ataque entre membros da NATO.
    O Chipre não tem um exército nacional, a segurança do lado Grego é assegurado pelo exército nacional Grego, que apanhado de surpresa foi derrotado. Sendo a Turquia e a Grécia dois estados membros da NATO, a Organização não consegue tomar medidas contra nenhum estado sem que esteja a comprometer o seu papel a nível internacional e legal. A União Europeia, que tem uma cláusula de defesa mútua, apressa-se a mobilizar-se para ajudar o Chipre, estado membro da União desde 2004.
Portugal foi dos primeiros membros a responder à mobilização da União, assim como a Grécia e a Alemanha. A França disponibilizou o porta-aviões Charles de Gaulle. A Grécia disponibilizou-se a controlar o espaço Aéreo e a prestar apoio às tropas Portuguesas, Alemãs e Gregas no chão. Estaremos no terreno enquanto Portugueses e enquanto Europeus. Esta será uma guerra convencional, e é o trabalho do Exército Europeu fazer valer as leis internacionais. A Turquia terá de ser empurrada para as fronteiras acordadas pela ONU, e teremos de assegurar a soberania do Chipre, e as fronteiras da UE.

Operação baptizada como Kýpros (Κύπρος – Chipre em Grego).

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