Evento criado por Braz
Em 1991 estalou a guerra civil da Jugoslávia após uma série de fatores políticos e religiosos: o fervor nacionalista, crises políticas, sociais e de segurança que se seguiu ao fim da Guerra Fria do Comunismo Jugoslávia. Com o início da desintegração da ex-Jugoslávia em 1991 e com a independência da Croácia e da Eslovénia, os líderes nacionalistas bósnios-sérvios assim como os líderes sérvios tinham como objetivo principal fazer com que todos os sérvios – espalhados por todas as repúblicas que formavam a antiga Jugoslávia- vivessem num mesmo país.
Em 1992 o povo da Bósnia e Herzegovina decide em referendo pela independência da República Socialista Federativa da Jugoslávia, votação essa que foi boicotada pelos bósnio-Sérvios. O exército da bósnia foi fiel ao referendo, no entanto os Bósnio-Sérvios formaram rapidamente um exército.
A guerra envolveu três grupos étnicos e religiosos da região: os sérvios cristãos ortodoxos, os Croatas católicos romanos e os Bósnios muçulmanos. Este conflito foi o mais prolongado e violento da Europa desde o fim da II Guerra Mundial, durando mais de três anos e causando a morte de 200 mil vítimas e 1,8 milhões de deslocados. Cerca de 90% dos crimes de guerra da bósnia foram cometidos pelos sérvios.
A guerra da bósnia é reconhecível como uma das mais violentas pelas práticas de limpeza étnica, das violações em massa e dos genocídios como o massacre de Srebrenica em 1995.
Portugal entra no conflito através da NATO, que entra na Bósnia de forma a não só apaziguar o cenário mas também pressionar a Sérvia que financiava e apoiava não só as forças sérvio-bósnias, como apoiava a limpeza étnica. Em 95 é criada a IFOR (Implementation Force), para pressionar e levar a Sérvia para o diálogo diplomático de forma a cessar as hostilidades, e para manter a estabilidade na região.
Missão:
Estamos em 1996, e é neste âmbito que a Armalusa vai ser inserida. Neste momento há um cessar-fogo entre as forças armadas sérvio-bósnias e o exército da Bósnia. O nosso teatro de operações é praticamente todo controlado pelas forças Sérvio-bósnias, pelo que os pequenos focos de bósnios que há são meramente civis armados que tentam proteger as suas habitações das famosas queimadas sérvias. O nosso trabalho é simples, tentar retirar, a bem, o armamento das forças hostis assim como o armamento civil para que a zona possa ter algum tipo de estabilidade. Dado o cessar-fogo, não deverá haver grandes hostilidades na zona, no entanto os sérvio-bósnios não estão de todo satisfeitos que a NATO se venha introduzir num conflito que eles veem como interno.
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